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De TFS ao Azure DevOps: Meu favorito e responsável por eu ter mergulhado nesse mundo

Sim, antes de mais nada vou dizer que sou maravilhado com essa ferramenta. Depois do Excel essa foi a melhor invenção da Microsoft 😝😝

Quando olho para a evolução do Azure DevOps, é impossível não lembrar do quanto o mundo do desenvolvimento e da gestão de código mudou nos últimos anos.

Eu estive lá desde o início dessa transformação — acompanhando, aprendendo e ajudando times a evoluírem junto com a plataforma.

O começo: TFS (Team Foundation Server)

Lá atrás, o TFS era uma solução on-premises da Microsoft que integrava controle de versão, gerenciamento de builds e rastreamento de work items.

Apesar de ser poderoso para a época, tinha limitações: era mais rígido, demandava infraestrutura própria e não tinha a flexibilidade que o desenvolvimento ágil exige hoje.

Pontos marcantes dessa fase:

  • Controle de versão centralizado via TFVC.
  • Configuração e manutenção dependiam de equipe de infraestrutura.
  • Integração forte com o ecossistema Microsoft (Visual Studio).

A transição para o VSTS (Visual Studio Team Services)

O grande salto veio quando a Microsoft levou o TFS para a nuvem, criando o VSTS.

Aqui já tínhamos um produto SaaS, eliminando a necessidade de manter servidores locais e ganhando atualizações contínuas.

Principais avanços que senti na prática:

  • Introdução e maturidade do Git como opção de controle de versão.
  • Releases mais rápidos e automáticos pela nuvem.
  • Mais integração com ferramentas externas e serviços de terceiros.

A chegada do Azure DevOps

Em 2018, o VSTS passou por uma reformulação completa e nasceu o Azure DevOps que conhecemos hoje — mais modular, aberto e integrado a qualquer stack.

Esse momento marcou a consolidação das práticas modernas de DevOps dentro da plataforma.

Destaques dessa nova era:

  • Azure Repos: repositórios Git privados e escaláveis.
  • Azure Pipelines: CI/CD com suporte a qualquer linguagem, plataforma ou nuvem.
  • Azure Boards: gestão de backlog e sprints totalmente customizável.
  • Azure Test Plans: planejamento e execução de testes mais organizada.
  • Azure Artifacts: hospedagem de pacotes NuGet, npm, Maven, entre outros.

Minha jornada nessa evolução

Participei de toda essa trajetória — desde manter servidores de TFS on-premises, passando pela adaptação ao VSTS e, finalmente, explorando todo o potencial do Azure DevOps.

Vi times que antes dependiam de processos manuais e lentos ganharem autonomia para entregar mais rápido, com mais qualidade e muito mais visibilidade.

Olhando para frente

Hoje, o Azure DevOps é uma peça estratégica para muitas empresas, mesmo com a ascensão do GitHub Actions dentro da própria Microsoft.

Acredito que a coexistência dessas ferramentas vai seguir forte, e que ainda veremos avanços significativos em automação, observabilidade e integração com inteligência artificial.

No meu caso, estar presente em cada etapa dessa evolução foi mais do que acompanhar uma ferramenta — foi crescer junto com a própria cultura DevOps. 😎

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