Muita gente que trabalha com tecnologia acaba ouvindo os termos DevOps e SRE como se fossem sinônimos. Mas será que são mesmo? Já vou adiantando: apesar de terem objetivos parecidos, eles têm origens e abordagens diferentes. E sim, dá pra usar os dois juntos no mesmo time.
DevOps surgiu como uma cultura, uma forma de pensar. A ideia era simples: fazer desenvolvimento e operações trabalharem melhor juntos. Nada de empurrar código de qualquer jeito e deixar pra Ops se virar com a produção. DevOps veio pra unir os dois lados, com foco em colaboração, automação e integração contínua.
Já o SRE, que é a sigla para Site Reliability Engineering, nasceu dentro do Google. A proposta foi aplicar engenharia de software pra resolver os desafios de infraestrutura, com foco em confiabilidade. Enquanto DevOps é mais uma filosofia, o SRE é mais mão na massa, mais técnico. O SRE quer garantir que o sistema esteja sempre funcionando bem, com uso pesado de métricas, automação e até orçamentos de erro (sim, errar um pouco faz parte e é aceitável dentro dos limites definidos).
A diferença de foco é clara: DevOps quer aproximar times e agilizar entregas. SRE quer garantir que tudo esteja estável e funcionando como deve, mesmo com mudanças frequentes. Os dois se complementam: um pensa na cultura, o outro na confiabilidade.
Na prática, dá pra usar DevOps como base cultural no time e aplicar SRE como uma abordagem técnica. Um não substitui o outro — na real, quando bem usados, eles se fortalecem.
Se você trabalha com infraestrutura, desenvolvimento ou qualquer ponte entre os dois, vale muito a pena entender os dois conceitos. No fim das contas, o que importa é entregar rápido e com qualidade — e é exatamente isso que DevOps e SRE querem.
Sim, como bom apaixonado por tecnologia que sou, utilizei IA para dar uma melhorada nesse post.