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FinOps e Otimização de Custos

Com a nuvem, ficou fácil subir recursos em segundos. O problema é que, sem governança, também ficou fácil estourar orçamentos em minutos.

É aí que entra o FinOps — a prática que une Finanças, Operações e Engenharia para garantir que cada recurso de nuvem seja usado de forma eficiente, sem travar a inovação.

O que o FinOps traz de valor real:

  • Visibilidade: entender para onde vai cada centavo gasto em cloud.
  • Responsabilidade compartilhada: devs, ops e negócios passam a falar a mesma língua.
  • Otimização contínua: dimensionamento automático, desligamento de recursos ociosos, uso de instâncias reservadas/spot.
  • Previsibilidade: custos deixam de ser surpresa no fim do mês.

Exemplo prático:

No meu time, implementamos o Karpenter no cluster Kubernetes em AWS.

Esse provisionador inteligente substituiu o autoscaler padrão, escolhendo os tipos de instância ideais e ajustando os nodes de acordo com a carga real de trabalho.

O resultado:

  • Redução significativa de custos de infraestrutura.
  • Cluster muito mais elástico e eficiente.
  • Recursos “zumbis” eliminados automaticamente.

Essa experiência reforçou algo importante: FinOps não é só um relatório no fim do mês, é prática viva de engenharia aplicada no dia a dia.

No fim, não se trata de gastar menos por gastar, mas de extrair o máximo valor da nuvem, com decisões baseadas em dados e tecnologia bem implementada.😎

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